Durante o último ano, o termo slow fashion ganhou popularidade na internet. Afinal, foram meses turbulentos e agitados para a indústria da moda, o que impactou diretamente nos hábitos de consumo. Pensando nisso, hoje vamos ensinar a diferença entre os termos slow e fast fashion, além de ensinar como essa mudança pode fazer a diferença no seu armário.
Slow fashion é aposta para a moda do futuro
Assim como a sustentabilidade, os termos “conforto” e “desacelerar” estiveram em voga ao longo de 2020. De fato, esse ano foi bastante diferente do usual, impactando uma série de mudanças no comportamento dos consumidores. Com isso, muitos estilistas renomados se voltaram para coleções mais versáteis, atemporais e duráveis.
Tudo isso contribuiu para que o slow fashion voltasse a ser figurinha carimbada no dicionário da moda. Mas o que tudo isso tem a ver com consultoria de imagem? Absolutamente tudo. Como gostamos de reforçar por aqui, a imagem vai muito além da estética. Ela transmite nossos objetivos, qualidades, pontos fortes e personalidade. Para que isso ocorra, é preciso que o visual esteja alinhado com aquilo que queremos transmitir.
Sendo assim, reaprender a comprar com consciência faz toda a diferença. E uma vez que o movimento slow fashion prega por roupas mais duráveis, de alta qualidade e produzidas de forma ética, ele pode ser um divisor de águas na vida de quem sofre com o consumismo impulsivo.
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Afinal, qual a diferença entre fast fashion e slow fashion?
O fast fashion, que significa literalmente “moda rápida”, é um termo usado por varejistas e designers para descrever um fenômeno e um modelo de negócios amplamente implementado. De acordo com o Study NY, nesse modelo as empresas imitam os estilos e tendências vistos nas passarelas das semanas de moda e os recriam por um preço e qualidade muito mais baixos. Tudo isso para vender, rapidamente, ao mercado de massa.
Esse ritmo acelerado cresceu junto com o boom da internet, uma vez que os consumidores queriam ter acesso rápido e barato às principais tendências. Parece uma ideia excelente, não é mesmo? Mas nem tudo são flores.
Uma saída mais sustentável
Ainda que esse modelo facilite o acesso do público, as principais críticas ao fast fashion incluem a falta de qualidade nos materiais e acabamentos. Bem como as condições de trabalho muitas vezes insalubres às quais os trabalhadores dessa indústria são submetidos.
Por isso, o slow fashion (ou moda lenta) surgiu na contramão da cópia e venda desenfreada de tendências de curta duração. Afinal, nesse movimento a ideia é projetar, criar e comprar roupas de qualidade, que durem por muitos anos.
Sendo assim, o slow fashion encoraja cronogramas de produção mais lentos, salários justos, pegadas de carbono mais baixas e (idealmente) desperdício zero durante a fabricação. Ao adicionar transparência sobre nosso processo de produção e educar os consumidores sobre a arte de fazer roupas, os designers esperam que os consumidores comecem a entender o que é necessário para produzir uma roupa bem feita.
Compras mais conscientes e o armário funcional
Agora que você já sabe tudo sobre esses dois termos, é hora de pensar no seu armário. Será que todas as roupas ali dentro trazem felicidade e transmitem a mensagem que você deseja passar? Com preços baixos e promoções tentadoras, é comum que muitas pessoas caiam na armadilha do consumismo. Desse modo, gastam cifras altas durante o ano, comprando muitas roupas baratinhas, que acabam com pouco ou nenhum uso.
Se identificou? Então talvez seja a hora de exercitar o autoconhecimento, com uma ajudinha da consultoria de imagem. Afinal, ainda que as roupas produzidas em escala lenta pareçam mais caras, esse custo é diluído pelo uso. Um bom clássico, por exemplo, é atemporal e não envelhece nunca.
Outro ponto importante é basta um acessório poderoso para multiplicar as opções de looks do armário. Isso faz com que o consumo consciente seja versátil, criativo, bom para o planeta e, por último, para o seu bolso.
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